Lembro-me, quando era criança, ao aproximar-se o dia 14 de fevereiro, que tudo era um acontecimento na escola, no bairro. Quanto mais a data se aproximava mais novos casais esporádicos iam surgindo para aquele dia.
Maria de Portugal leva uma semana na Baixa de Lisboa gastando cartões de crédito nas compras de Natal para a família. Cada presente tem que ser de marca, acima dos 100 euros, pois sabe que irá receber mais do mesmo da própria família e não deseja ficar mal.
Eu quero viver num país onde não me sinta culpado por ter dois cães e tentar fazer vida normal junto deles e, na maioria das situações em Portugal, não me olhem como um estranho.
Eu sou um condutor lento pelo que evito as portagens e a roubalheira da Brisa. Apenas entro na Marateca. Pelo estado em que esta estrada nacional se encontra, posso dizer que, para além de lento, sou também “radical”, quando arrisco escolher viajar pela temida “estrada da morte”.
Ao sair de casa pisou cocó de cão. Nesse instante soube que esse dia não iria correr bem. Era um homem normal e banal de 45 anos, encarregado duma loja de telemóveis. A sua vida não tinha muita vida, no sentido de que ia de casa para trabalho e do trabalho para casa.
Confesso que sou um condutor “porreiro”
A maioria dos leitores não saberá quem ele é, mas muitos condutores habituais da estrada São Luís-Odemira vão reconhecê-lo.
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